Day 2

Ontem foi o segundo dia do Festival pra mim e na verdade um dos dias que eu mais estava esperando que chegasse porque era o dia que eu veria O Podereso Chefão. O grandioso tão falado O Poderoso Chefão. O primeiro de todos. Tava super ansiosa, e com medo de não gostar porque, bem, eu nunca fui muito desse tipo de filmes (se bem que ultimamente tenho preferido filmes assim). Eu não precisava ficar com medo, porque eu gostei do filme. Não é excruciante, é totalmente assistível- e bem diferente do que eu achei que seria. A direção é muito boa, os ângulos que a câmera pega são bastante "uniques". Porém não é o melhor filme do mundo. Roteiro, fotografia, direção, tudo isso já vi melhores. As atuações são muito boas, mas nada de fabulosas. Mas é um filme de 3 horas que você não sente passar, isso diz alguma coisa! Ah! E eu não gostei da atuação do Marlon Brando. E agora eu quero ver as sequências!

Do segundo filme que vi ontem não tenho muito o que falar, a não ser NÃO ASSISTAM! Vale pelo Louis Garrel (o que é ele em preto e branco? wow!) e só. Na verdade, a primeira parte do filme é boa. (aliás, o nome do filme é A Fronteira da Alvorada e a direção é do pai do Louis, Philippe Garrel) A primeira hora do filme é interessante, performances ótimas, fotografia linda, um quê de filme mudo por causa dos cortes que eu não sei se foi feito de propósito para ter essa sensação, mas sei que foi algo bem interessante. Sem contar que o filme é gravado todo em preto e branco, o que dá um toque especial a ele, meio misterioso, sei lá. Mas aí chega a segunda parte e pronto, acaba com tudo! História ficou sem graça, fotografia não continuou fantástica (bonita sim, fantástica não), coisas totalmente sem sentido passaram a contecer. A história se perdeu. parecia que o roteirista percebeu que o filme devia ter acabado na sua primeira hora mas aí pensou que tava muito curto, e foi escrevendo qualquer baboseira prapreencher página. Juro. Espírito aparecendo no espelho como alucinação? Ninguém merece! Parecia filme de terror trash! Aí percebe-se como Louis Garrel, além de gato, é ótimo ator. Porque mesmo com a história totalmente inverossímel e ridícula, ele faz você acreditar em tudo que ele está sentindo na cena. Ô bichinho bom... (em todos os sentidos) Bem diferente do filme, qe de bom não tem nada. Ou melhor, tem, a primeira hora dele. Triste, viu?...