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domingo, 25 de maio de 2008

A Espera

O que é a espera senão milhares de segundos espremidos, correndo lentamente e sendo percebidos? A espera não acaba, mesmo sendo pequena. A espera é chata, é longa, é inimiga, é arte. Sim, arte, pois somente um artista consegue passar por tal limite sem esmorecer. Aquele que espera paciente, sem querer quebrar vasos e jogar pratos na parede, que senta, espera, respira, pensa, observa enquanto os minutos, horas, dias, semanas, anos, passam e não reclamam, são verdadeiros artistas. Artistas do limite. Companheiros da tensão. É horrível esperar, não saber quando chegam, não saber quando saem, não saber quando, somente. O quando é o pior rival. A espera é a pior rival. Esperar a nota, esperar o dia, esperar a pessoa, esperar ficar pronto. Impaciência chega muito mais rápido!
A impaciência sim é amiga. A impaciência é rápida, ela não nos faz esperar. Ela é legal, ela sabe o quanto é chato, desgastante, um saco esperar. Não fazer nada, só esperar. Porque a maioria das esperas é assim: em grande período cheio de vazio. "O vazio é o meio de transporte pra quem tem coração cheio". Paulinho Moska. Ele tá fazendo show toda terça-feira na Lapa, tocando samba. No Lapa 40 graus, às 21h. Viu o que a espera faz? Ela nos faz fazer (faz fazer... que frase pobre...) coisas inúteis, sem propósito, já que não podemos começar nada de concreto enquanto esperamos, sabe-se lá quando a espera vai acabar? Se bem que avisar sore o Moska não é inútil. O show dele é muito bom, ele é muito simpático, canta muito, vale a pena. O que não vale a pena é o funk tocando aqui embaixo. Socorro!
Ô espera, vai embora, por favor. Eu quero ver chegar a lucidez.

sábado, 24 de maio de 2008

Back to the past.

Tava aqui, um dia desses (ontem) lembrando dos seriados múltiplos que eu já vi e depois não vi mais. Aqueles que eu não perdia um episódio, contava os dias pra chegar tal dia da semana pra poder tal seriado e de repente, o seriado não existe mais. E eu sobrevivo! Alguns seriados para mim eram minha vida, me achava impossível viver sem eles. O mais relevante de todos é Dawson's Creek, meu amor, minha vida, minha base de tudo por 10 anos. E razão por eu ter gastado umas 17 fitas VHS- e também foi à partir dele que comecei a gravar seriados. Agora é Lost, Heroes, Brothers and Sisters, já foi The O.C., Smallville, Young Americans, mas tudo começou em Dawson's Creek. Aliás, acho que meu fanatismo por séries começou com dawson's Creek. Ok, eu assistia Party of Five antes de Dawson's Creek, mas era do tipo que assistia só se ligasse a TV e estivesse passando, mal sabia o dia que estava no ar. Depois de Dawson's creek que passei a seguir de verdade Party of Five, que morro de pena por não ter gravado.
Anyway, mas o que eu estava pensando mesmo naquele dia (ontem) não era nas séries que já existiram, que acabaram depois de anos no ar. Pensei nas séries que acabaram sem final. Aquelas que acabaram do nada, por terem sido canceladas (não sei como séries tão boas são canceladas, mas...), e que seus fiéis telespectadores só descobrem tal fato quando ligam a TV dia seguinte e, oh!, cadê a série? Sumiu... Pois é, essas séries deixaram um clima de "cadê o final?" terrível, de algo inacabado. Pior ainda as que deixaram clima de mistério no último capítulo. "Mas Livia, que série são essas? Eu não lembro...". Pois você irá lembrar...

1- SHASTA MCNASTY
A razão por Shasta ser a primeira da minha lista é por eu ter lembrado dela ontem, isso depois de anos sem nem lembrar que ela existia! Me pergunto como pude esquecer dela, se era uma dos melhores seriados de comédia que tinha na época (1999-2000). Não sei se todo mundo assistia a "Shasta" (como era chamado, já que Shasta McNasty era muito grande), mas quem via adorava. Era hilário! Só pra refrescar a memória, era a história de 3 amigos (Scott, Dennis e Randy) que viviam juntos em um apartamento e tinham uma banda de rap/rock. Mas eles quase nunca tocavam, estavam sempre em um bar de Venice Beach, com a amiga Diana (que era louca por Scott) e um anão que era o garçom (o famoso Vern, o mini-me de Austin Powers). Scott era o bonitinho, Denis o babaca e Randy eu não me lembro direito. Eu só sei que era muito bom. E tinha a musiquinha... "Shasta McNsaty. Shasta Mcnawho? Nasty!" Essa música me persegue desde então. E se depois disso tudo você ainda não lembra de Shasta, assista CSI NY, na AXN. O Carmine Giovinazzo que fazia o Scott, tá lá agora como Danny Messer.

2- Popular
Popular era muito bom!!!!!!! Era tipo um Beverly Hills 90210, misturado com Greek (só que num high school), misturado com Ugly Betty (por causa das intrigas), era muito louco! Imagina a vida de vários alunos de high school, aquela bem típica mesmo, com as patricinhas e os jocks (atletas) de um lado e as pessoas diferentes de outro (gordinhas, vegetarianas, rebeldes, e nerd). Parece bobo e cliché, mas não era, porque os diálogos eram muito engraçados e as histórias bonitinhas. Mas Popular teve um lado ruim. O final. Sim, foi uma das séries com um final "misterioso". Depois de toda confusão de Harrison fica com Brooke, fica com Sam, fica com Brooke, com quem afinal Harrison vai ficar?, e quando as duas se declaram pra ele, ele fica na dúvida sobre quem vai escolher, e no último segundo do último capítulo da segunda temporada Brooke é atropelada (na verdade, acho que isso foi só deduzido por causa das imagens), BUM!, acaba o seriado. De vez! Juro, se você vai acabar com uma série, não deixa as pessoas em dúvida e curiosos, como fez...

3- Reunion
Essa foi mais nova, passou ha pouco tempo na Warner, em 2005. 6 amigos que se conheciam desde a época do colégio. Um assassinato. Um assassino.
Logo no primeiro episódio descobrimos que algum deles morreu e que outro foi o assassino. A cada episódio, um ano diferente, mas com imagens do presente também. Começa em 1986, ano em que acabaram o colégio, e vai até 1998, e em cada um descobrimos mais pistas das respostas. Porém, era pra ter ido até 2006, e só foi até 1998 porque o show foi cancelado, o que significa que NÃO DERAM AS RESPOSTAS!!!!!!!! A gente sabe quem morreu (Sam, a mais chatinha), mas não quem matou. Cara, eu juro que odeio quando eles fazem isso. Esse seriado foi também a primeira vez que David Annable deu as caras. Agora ele está em Brothers and Sisters, como Justin Walker, que pra mim é o melhor personagem da série, e é super bem famosinho.

4- Grosse Pointe
A milésima série em que Kyle Howard faz o mesmo tipo de papel, o amiguinho da menina que está apaixonada por outro e ele, claro, apaixonado pela menina. Ele sempre fez papéis secundários, tadinho, até fazer My Boys- mas isso não vem ao caso (mas assistam My Boys, na Sony, segunda, às 20h, pq é bem legal). Mas foi por causa do personagem dele que a série acabou no "mistério". Agora que me toquei: em Grosse Pointe, os secundários acabaram virando os principais, já que depois a série passou a correr em volta de Marcy e Dave (personagens de Lindsay Sloan e Kyle), que não eram os protagonistas. A história deles era bem mais interessante mesmo e os personagens muito mais identificáveis e reais. Enfim, o seriado acabou quando Marcy, que estava se casando, percebia que gostava mesmo de Dave e ia se declarar para ele. Na melhor parte...
Ah! A série era sobre os bastidores de uma série de TV, sobre a vida dos atores que faziam essa série, que era bem como um Beverly Hills 90210. A série só durou uma temporada, em 2000.

5- Cupid
Quase ninguém lembra dessa série, que passou em 1998 e teve uma temporada. Era sobre um homem, Trevor Hale ( Jeremy Piven) que achava que era o Cupido e por isso foi internado em um hospício. Lá ele conhece Claire Allen (Paula Marshal), psicóloga autora de um famoso livro. "Cupid" diz a Claire que seus poderes foram tomados por Zeus e ele foi expulso do Olimpo por causa de sua arrogância e o único jeito de voltar é reunindo 100 casais, sem arco nem flecha. Claire não acredita em cupido, mas resolve dar uma trégua a Trevor e o libera do hospício, porém fica responsável por ele. Trevor arranja um emprego em um bar enquanto tenta juntar seus 100 casais, por causa disso vai várias vezes ao grupo de apoio que Claire tem e causando situações hilárias, não só no grupo de apoio. Os diálogos eram fantáticos, Jeremy Piven (que agora faz um sucesso enorme por causa de Entourage) era hilário, era um seriado realmente muito bom. Eu nem me lembro quando o seriado acabou (provavelmente em 1998 mesmo), como acabou. Deve ter sido do tipo, passou o último episódio na Sony (nessa época eu só via Sony, nada de Warner, ou Unniversal ou AXN, ou FOX- até porque nem sei se existia já Unniversal e AXN), e quando vieram os novos e as novas temporadas, nada de Cupid, como sempre acontecia.

6- Young Americans
Um spin-off meio capenga de Dawson's Creek. Não porque era ruim, mas porque o personagem que saiu de Dawson's Creek pra lá era totalmente secundário, deve ter aparecido em Dawson's Creek umas duas vezes, se isso. Pensando bem, os produtores de Young Americnas (os mesmos de Dawson's Creek) devem ter enfiado o Will Krudski (o tal secundário) em Dawson's Creek só porque iam criar essa nova série com ele, então foi um marketing, uma publicidade de Young Americans em dawson's Creek. Wow! Eles são espertos! (eu que não era muito...)
Enfim, Will Krudski, garoto pobre de Connecticut vai estudar na Rawley Summer Academy, escola de playboyzinhos e patricinhas ricos. Ele tem uma amiga, Bella (Kate Bosworth, em início de carreira e ainda não somente-esqueleto), que visita ele de vez em quando (ela tb é pore e odeia aquele mundo de riquinhos), e faz um amigo lá, Scout Callhon (Mark Famigliettti), riquinho porém legal que se apaixona por Bella, que odeia Scout (no começo). Lá ele também conhece (na verdade não lembro se eles eram todos amigos ou se era, hisptiras paralelas) Hamilton Flemming (Boone, de Lost, em começo de carreira), filho da dona da escola, que se apaixona por um garoto, que depois ele descobre que é garota (Katherine Moenning, a Shane de The L Word, também em começo de carreira. quantos começos de carreira!) e estava disfarçada de menino pra poder entrar na escola, que era só de garotos.
Ah! Lembrei que eles todos se conheciam sim por causa de um dos melhores episódios, quando eles todos estão em um carro indo não sei aonde por uma estrada e eles atropelam um alce, que eles acolhem e alimentam até o dia seguinte, quando ele já está melhor e vai embora. Fofo. O seriado todo era fofo, foi uma pena ter só uma temporada.

7- DC
Falando em Dawson's creek, lembrei de DC (Dawson's Creek, DC, got it?). Essa eu só me lembro de ter visto uns 4 episódios (se muito), e de eu ter começado a ver só porque a Jacinda Barret, que tinha participado do meu Real Wolrd favorito (London), atuava. Nem lembro a história, nem dos personagens, mas como quero dar informações a vocês, vou ao meu querido amigo IMDB procurar. Bem, é a história de alguns amigos que moram juntos, isso eu sei!
Mason Scott (Gabriel Olds) é um rapaz recém saído da faculdade que sempre sonhou morar em Washington, DC, onde ele acha que poderia fazer diferença no mundo positivamente. Seu amigo, Pete Komisky (Mark-Paul Gosselaar) é um lobista que vê o mundo da polpitica como ele é, sujo, e não acha que Mason vai conseguir mudar isso. Ainda na casa moram Finley (Jacinda Barret), irmã de Scott que largou a faculdade pra morar em Washington com eles, Lewis Freeman (Daniel Sunjata), e sua namorada Sarah Logan (Kristanna Loken), uma produtora de TV. DC teve uma temporada em 2000, e acabou do nada, como eu já disse (nem lembro de ter tido mais de 4 caps!).

8- American Dreams
Essa teve algumas temporadas, acho que umas três, de 2002 a 2005. Se passava nos anos 60 e corria em torno de uma família tradicional da Filadelfia, onde o pai tinha servido ao exército, o filho mais velho servia ao exército, e todos eram cristãos. Era uma super mistura da cultura da época, com a política, realmente mostrou vários fatos importantes como a morte de Kennedy, a luta dos estudantes por igualdade e outras coisas (não me lembro agora, só sei que a Meg, personagem principal, que no início era super bobinha, depois virou revolucionário e participava de tudo), e o programa suuuuuuuuuuuper famoso nos States, American Bandstand, que Meg e Roxanne (sua melhor amiga, muito mais legal que Meg) iam. Não faço idéia de como acabou a série. Sei que na última temporada Milo Ventimiglia participou da série, e foi beeeeeeeeem interessante!

9- Pasadena
Uma família que mora em Pasadena, área onde ricos moram, e apesar de toda sua pompa e de pertencerem à alta classe e serem invejados e tudo, guardam um terrível segredo. E acabou a série e nada de descobrir qual era!!!!!!!!!! Que raiva!
A série passou em 2001, teve só uma temporada e alguns atores conhecidos, como Allison Lohman, Dana Delaney, Chris Marquette (que fez Alphadog, Joan of Arcadia), Balthazar Getty (Tommy em Brothers and Sisters), e Allan Simpson, que ra mt gatinho!

10- Joan of Arcadia
Essa todo mundo deve lembrar, é nova, de 2003, teve 2 temporadas, passava na Sony. A história de Joan, uma menina que falava com Deus, que a cada vez estava "usando" um corpo diferente? Ah, claro que vocês lembram! O que eu não lembro é do final. Alguém sabe como acabou?

Putz! Ainda tem muito mais, mas deixo pra outros posts, até porque estou atrasada pra sair e morrendo de dor no pescoço. Se alguém lembrar de mais alguma que eu não tenha falado, diz aí! Adoooooooooro conversar sobre séries porque, como eu já disse, sou seriemaníaca!

terça-feira, 20 de maio de 2008

A fábula dos malvados

Um dia tive uma quase-briga com um amigo que queria me convencer de que toda garota gosta de um bad boy. Eu dizia que não, que não era verdade, que a maioria não gostava de bad boys, e até mesmo se a maioria gostasse de bad boys, ainda existiam as meninas que não preferiam esse tipo. Quase briguei mesmo, apesar de na verdade ele só estar me botando pilha mas, quem me conhece sabe que caio na pilha muito facilmente (talvez não seja uma boa idéia falar isso aqui. agora dei motivos pra todo mundo me colocar pilha. aliás, essa expressão é muito estranha, não acham? mas faz sentido. colocar pilha, a eneria sobe, enfim...). But, porém, contudo, todavia, dias desses tava assistindo Greek (que não por acaso está aí do lado como seriado da semana) e me percebi totally in love por Cappie, o presidente de uma fraternidades, que, olha só, é um bad boy!
Ok, ele não é um super bad boy, daqueles que estapeiam as mulheres e colocam fogo na casa (se bem que isso poderia ter acontecido quando ele inventou colocar um vulcão- falso- em uma das festas). Mas ele é um bad boy se comparado a good boys.
Good boys: meninos bonzinhos, românticos, carinhosos, que são super fofos com as meninas e super prestativos.
Cappie não é assim. Bem, ele é prestativo, mas sobretudo com seus amigos de fraternidade e com as meninas várias que ele leva pra cama (ou só fica, porque no seriado nunca mostra ele indo pra cama com nenhuma delas, só se pegando). Mas do resto não tem muito não. Ele é aquele típico menino "perdido na vida", que só "like to party!", tem sempre comentários sarcásticos e/ou irônicos, não se apega a nenhuma garota e não tá nem aí pra nada, muito menos pra vida universitária. Mas, porém, contudo, todavia outra vez, tem um motivo para ele ser assim. O primeiro de todos decoberto no último capítulo, é que seus pais eram hippies que eram super liberais e nem um pouco responsáveis com os filhos, deixavam eles largados por aí. Ok, eu sei que motivos provenientes da infância são clichés, mas não é esse o caso agora, não estou falando da história do seriado, e sim da história de Cappie (que, aliás, não é seu nome verdadeiro. o verdadeiro ele não deixa ninguém saber). O segundo motivo, que é o mais lindo de todos (como boa romântica que sou, tinha que achar isso), ele é assim por causa de uma garota. (pausa para gritinhos de "ow!") Ele era (ainda é) apaixonado por uma garota, Casey, com quem namorou por volta de um ano. Casey deu um pé na bunda de Cappie, alegando que ele era imaturo demais, e passou a namorar o presidente de outra fraternidade, transformando os dois em inimigos declarados (Cappie é muuuuuuuuuuito mais interessante que Evan!). Anos depois (acho que a série começa 2 anos depois disso), Casey briga com Evan e dá o troco dormindo com Cappie, que, lembrem-se, nunca deixou de gostar dela. (mais uma pausa para os gritinhos) E depois disso, Casey acha que está voltando a gostar de Cappie, e ele se declara para ela, na frase mais linda do seriado até agora.
Casey (querendo dizer que Cappie é imaturo): Eu sei onde eu quero estar daqui a 10 anos. Você sabe onde você quer estar daqui a 10 anos?
Cappie: Com você.
OH-MY-GOD!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Se alguém me diz isso eu me jogo nos pés dele. Casey? Ela largou Cappie e voltou pra Evan. BURRA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Enfim, depois disso Cappie ficou muito mal e passou a acreditar menos ainda no amor, foi uma decepção incrível pra ele. Viu como tem razões para ele ser do jeito que é? Sem contar que ele finge que não liga para nada pra ninguém perceber que, na verdade, ele liga para tudo, ele se preocupa muito e não quer que os outros percebam, ele simplesmente não confia nele mesmo.
O que me faz concluir algo que eu já sabia ha muito tempo: eu posso sim gostar de bad boys, contanto que eles sejam assim por serem problemáticos, porque eu AMO GAROTOS PROBLEMÁTICOS!!!!!!!!!!!!!
Será que eu tenho problemas, meu Deus?

quinta-feira, 1 de maio de 2008

A intriga

As pessoas que me conhecem sabem que não gosto de crianças (a não ser que eu esteja de muito bom humor ou a criança seja conhecida, como o neto da minha empregada ou o sobrinho da minha amiga). As pessoas que me conhecem me recriminam por causa desse fato, o que me deixa MUITO p. da vida, por que quem disse que eu sou obrigada a gostar de criança, a querer ter filhos, etc? A sociedade? E eu lá quero seguir as regras da socidade?
Enfim, o fato é que tenho explicações para minha falta de gosto pelas crianças (não é algo infundado), e vou listá-los agora, pra que deixem de me encher o saco!

1. Admito que a principal razão para eu não gostar de crianças é por não saber lidar com elas. Tenho medo de criança. Elas são sinceras demais, o que significa que se eu fizer algo que elas não gostarem- ou se elas não gostarem de mim-, elas vão falar. E eu não suporto que alguém não goste de mim/desagradar os outros. Sou uma "gostem de mim/me aceitem" freak, portanto dá pra se entender meu desgosto pelas criaturinhas da "verdade sempre".

2.Crianças são cruéis. Em parte pelo mesmo motivo que listei acima. A outra parte é por elas fazerem (e falarem) o que dá na telha, sem ligar para consequência porque, falando a verdade, para elas é mínima. O que nos leva à tarceira razão.

3. Crianças fazem o que querem, até as coisas mais cruéis, e todo mundo acha bonitinho. NÃO é bonitinho! É feio! É falta de aducação! É errado! Só que como são crianças, tudo bem... NÃO TÁ TUDO BEM!

4. Para mim, crianças não são diferentes de adultos. Com isso quero dizer que não vou achar uma garotinha com a mão na cintura "uma gracinha!". (aliás, minha mãe e minha tia tem mania de apontar para uma criança que não tá fazendo nada, ou está fazendo algo besta como o exemplo que eu dei-de onde vcs acham que eu tirei o exemplo, não é mesmo?- e dizer "olha, que gracinha". aí eu olho e falo "ahn? e daí?". e elas ficam surpresas com minha ração. até parece que ão sabem que não me afeto com crianças!) Também não vou achar lindo uma criança que acha divertidíssimo passar a mão no porta-guardanapo porque, olha que coisa!, o guardanapo sai quando ele faz isso! A não ser que essa criança seja o Omar, aí é lindo mesmo, a coisa mais linda do mundo!

5. A maioria das crianças (principalmente as maisores de 5 anos) é feia.

6. Crianças berram, esperneiam, falam muito alto, choram do nada, e falam coisa estúpidas.

7. A maioria das crianças não tem limites, e para mim esse é o maior defeito delas.

8. As crianças se acham mini-adultos, e isso é patético. Já odeio adultos que se acham, agora criança que se acha é absolutamente ridículo. (ok, isso não é pra todas es crianças, eu sei)

9. Não vejo a criança como "o futuro da nação", nem como "uma vida começando", nem como "a inocência", nem nada dessas besteiras. Vejo a criança como uma... criança. Um ser humano como outro qualquer, só que menor. E ponto.

10. Cachorros e gatos (em qualquer idade) são muito mais bonitinhos que crianças, então se tenho eles, por que ficar babando em cima de crianças?

Acho que já fui clara, não é mesmo?

Agora pode começar o linchamento
...